OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, D. Fernando António de Noronha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Visconde de Anadia [João Rodrigues de Sá e Melo], a informar que se demorou 12 dias em Benguela, onde visitou a fortaleza e observou o seu estado ruinoso; remete uma memória/relatório do que observou; sugere o envio do sargento-mor engenheiro, Justino José de Andrade, que se encontra em Lisboa, para comandar as obras que tiverem que ser feitas; participa que a embarcação que o transportar, deverá trazer alguma artilharia com os seus competentes reparos, bala e palamenta; também deverão ser enviados 2 bons oficiais inferiores de artilharia, os quais serão ser promovidos nos postos de 1º e 2º tenentes, por tempo determinado; dá conta da necessidade de gente para completar as duas companhias de artilharia e infantaria que guarnecem o porto; pede para se renovarem as ordens ao vice-rei do Brasil e aos outros capitães generais, para que cumpram as ordens que lhes foram expedidas, acerca do envio para Angola de degredados.

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