OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José de Oliveira Barbosa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], dando conta do constrangimento que sente, em dar parte de novas contestações entre si eo juiz de fora, Manuel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio; este juiz chegou em Novembro de 1811 e tomou posse da vara de ouvidor, encontrando o Deão, José Simplício do Pilar Rocha Abreu e Lima a servir de Promotor Fiscal do Juízo dos Ausentes e Curador Geral dos Orfãos, até junho de 1812, data em que o suspendeu, para prover nas serventias do ditos ofícios o seu amigo íntimo e protegido, Francisco Xavier Furtado, o qual foi juiz do Crime de Santarém e que veio para Angola como degredado, devido a ser partidário dos franceses; descreve circunstanciadamente a atuação do juiz de fora; justifica-se, declarando que a sua única intenção, foi a manutenção do direito e do decoro de um eclesiástico.

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