OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], sobre uma representação de um dos proprietários da galera "Amália", João Gomes Vale, em que, tendo obtido a permissão do ajuste dos fretes dos escravos no retorno da viagem, pelo preço de 16 mil réis, esta a permissão não se verificou, ou porque o seu antecessor se retirou na galera "Feliz Eugénia", ou porque a galera "Amália", sairá deste porto para o da Côrte com a sua completa arqueação até ao próximo mês, carregando escravos a frete de 12 mil e 800 réis, como certifica o secretário do governo, o qual por ser cunhado do falecido, capitão-mor, Manuel Gomes de Araújo, se encontra administrando a casa da viúva do falecido.

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