OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], sobre a manutenção da segurança pública das povoações por uma força armada; informa que esta força é composta por degredados e "filhos da terra", os quais aprendem logo os seus maus comportamentos, tais como, roubos de igrejas, dos carregadores que se dirigem aos sertões, homicídios, etc.; descreve algumas medidas que tomou relativamente à situação anterior e ao estado em que encontrou estes povos; aponta a existência dos "Empacasseiros", os quais são pretos livres que compôem a tropa dos presídios e dos distritos, tendo cada companhia um capitão e estando encarregados de acompanhar qualquer expedição militar, acompanhamento de presos, remessas de escravos e serem portadores da correspondência dos distritos e presídios; participa que o Corpo do Comércio, manifestou a vontade de concorrer com 1 conto e 242 mil réis anuais, para o pagamento do novo corpo que propõe, denominado "Guardas Barreiras", que é constituído pelos ditos "Empacasseiros".

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