OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a acusar a receção de um régio aviso de 20 de Junho, junto com um requerimento dos herdeiros de João Barbosa Rodrigues, ordenando-lhe que auxiliasse as diligências dos ditos herdeiros, em tudo aquilo que lhe parecesse de razão e justiça, visto ter constado que aquela herança tem sido delapidada e que igualmente desse conta pela secretaria de estado, de tudo o que achar relativo ao dito negócio e as providências dadas; informa que decidiu mandar retirar para a ilha de Luanda, o bacharel, Francisco Xavier Furtado, por ser o mais agitado; participa que tinha feito um acordo com o sindicante, para que fosse nomeado para escrivão da residência, o capitão de milícias, Manuel Rodrigues da Costa, homem de boa conduta e que viveu muito tempo fora desta cidade, na maior parte do tempo em que foi juiz de fora o sindicado, com a finalidade de se apurar a verdade.

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