OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a informar da contínua escassez de víveres e do seu alto preço, situação resultante da falta de chuva, particularmente no que diz respeito à farinha de mandioca, a qual não produz antes de um ano contado da sua plantação, assim, considera muito importante que os navios provenientes do Brasil, tragam sempre grande quantidade de mantimentos; participa que o excessivo número de navios destinados a Cabinda, tem aumentado muito a escassez de víveres e fazer subir extraordináriamente o seu preço; informa que remeteu a Cabinda, um Manifesto, para que não sofra transtorno, o comércio e a navegação; informa que tem concedido raríssimas licenças para a compra de mantimentos, só em casos extraordinários.

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