OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a informar que nomeou o seu primeiro ajudante de ordens, o tenente coronel, Francisco Feo, para o representar junto a S.M., pelo motivo do Ato de Juramento de Preito e Homenagem; remete uma carta a descrever a maneira como estes povos aplaudiram o dia 7 de Abril, data da Real Aclamação; descreve todo o cerimonial feito na altura e expressa a sua fiel vassalagem; participa o discurso que fez aos empregados públicos e ao corpo de comércio, do qual resultou a soma de 122 contos de réis em donativos voluntários para a Santa Casa da Misericórdia; remete listas com os nomes e as circunstâncias dos presos perdoados por S.A.R.; informa do levantamento no centro da praça do palácio do governo, de um pedestal, onde está gravado o nome de S.M.; participa que a obra da praça ficou magnífica, da qual remete o plano; remete a conta corrente da câmara relativa à despesa da praça; fornecimento ao Hospital da Santa Casa de diversos géneros (lençóis, canecas, colchões, etc.); remete um lista de medicamentos necessários, especificamente da quina, atendendo a que a estação que acabou com a entrada do caçimbo foi muito doentia, tendo resultado em grande afluência ao hospital.

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