OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a participar que quando tomou posse do governo, foi informado pelo seu antecessor acerca uma escuna inglesa destinada ao fornecimento da ilha de Santa Helena, que viajava para os portos de Angola a fim de comprar víveres e gado para o consumo da ilha, tendo-lhe dado licença para as ditas compras; tendo aportado novamente, não lhe foi possível permitir-lhe a compra de grãos e farinha, por não haver abundância, tendo-lhe só concedido a compra de algum gado; informa que o capitão do navio, pediu-lhe para o futuro fazer as compras dos víveres, desembarcando fazendas de manufatura inglesa para entrarem na alfândega e pagarem os competentes direitos, o que foi recusado, até que receba instruções a este respeito; concordou com a outra proposta do mesmo capitão, para na sua volta da ilha de São Tomé, trazer farinha de mandioca para consumo destes povos.

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