OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomás António de Vila Nova Portugal, a informar que num ano e apesar de todas as providências dadas, não foi possível baixar o preço da farinha de mandioca e pelo contrário, a ambição dos vendedores chegou a um estado tão extraordinário, que o preço do Exeque subiu a 7 mil e 600 réis e esperava-se que subisse ainda mais; atendendo a esta situação, ordenou que o Exeque de farinha fosse taxado pelo preço de 3 mil e 200 réis, explicando as razões desta decisão; seria conveniente à Fazenda Real e ao abastecimento destes povos, que se remetesse para aqui, por conta da Fazenda Real, 2 mil e 400 Exeques de farinha por ano, para abastecimento da Tropa, da Casa da Misericórdia, dos Guarda-Barreiras e dos presos das Galés.

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