OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomás António de Vila Nova Portugal, a informar que os negócios forenses vão cada vez pior e atendendo à súplica do ouvidor interino, decidiu nomear para o cargo o reverendo vigário geral, o bacharel, Manuel Dantas Lima, durante os impedimentos das moléstias do referido ouvidor interino, sendo que esta medida não é suficiente devido à avançada idade do vigário; pede urgentes providências, porque os povos têm sofrido grandes transtornos pela falta do julgado das suas causas e encontram-se muito descontentes.

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