OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter uma carta do bacharel, Manuel José da Cunha e Sousa Alcoforado, condenado a degredo perpétuo para Angola, na qual além de dar conta dos seus serviços e assegurar a sua fidelidade a S.A.R., vem propor o estabelecimento de uma aula de artilharia (cadeira de Matemática), para instrução dos militares e dos paisanos e o estabelecimento de um cemitério geral; quanto ao cemitério existirão alguns obstáculos fundados na superstição dos povos e quanto à cadeira de artilharia, o seu estabelecimento seria de grande utilidade nesta cidade; informa que o bacharel se tem comportado bem e desempenhado os seus deveres, considerando acertado que o dito bacharel seja graduado em capitão de engenharia.

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