OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter uma "Nota" por si assinada, a bem do melhoramento do comércio do resgate de escravos, que os portugueses fazem em Cabinda; remete também 8 documentos que demonstram a urgente necessidade de se darem rápidas providências, para se evitarem tristes consequências; informa que o governador de Cabinda, vice-rei Manbuco, enviou uma carta dando conta de um grande atentado cometido pelo capitão do brigue "Athenêo", António Gomes Fogaça; acusa a receção de uma carta do mestre do dito navio, a informar que tudo acabou resolvido em paz, porém, pode acontecer um episódio do qual resultem graves consequências.

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