OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], a informar da continuação dos procedimentos escandalosos do seu antecessor, o sargento-mor, Manuel de Abreu de Melo e Alvim, que ficou na capitania sem licença de S.M. e que continua com as desordens, insultos e ameaças; o mesmo anda armado públicamente com pistolas no meio da cidade e chamando oficiais inferiores e soldados para seu partido, mantendo a insubordinação; o motivo para ele ficar, é arrecadar as fazendas que espalhou pelo sertão; atendendo a que a sua estadia não autorizada é prejudicial e pode resultar em consequências funestas, é seu dever remetê-lo preso na galera "Tejo de Lisboa", de que é mestre, Manuel José de Sousa e que segue viagem para a capital, vindo do Maranhão.

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