OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre a fuga do capitão-mor das ordenanças de Luanda, Joquim Aurélio de Oliveira, o qual levou consigo bastante dinheiro e Letras; prisão de Elias José Vieira; informa da existência de muito contrabando feito pelos espanhóis; aponta a necessidade de se dar um forte exemplo, para obviar a tais crimes, pois a colónia é povoada quase toda de degredados e os crimes poderão ter consequências mais graves, portanto, deverão ser severamente castigados o mestre e o dono do navio, em que fugiu o dito capitão-mor.

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