CARTA da Junta Provisória do Governo de Angola, ao rei [D. João VI], afirmando ser fiel ao seu juramento de união e adesão às Côrtes da Nação e a El Rey; informa que na capitania de Benguela, apareceram impressos do Rio de Janeiro, havendo desejos que Benguela se una à Causa do Rio de Janeiro; participa que para evitar uma rebelião, convocou a Câmara e o povo, a fim de deliberarem acerca dos impressos; depois de duas convocatórias e muita discussão, decidiu-se enviar uma deputação de 2 membros do governo, com 30 soldados; o ouvidor, em nome da Junta da Fazenda, respondeu com as suas habituais tergiversações, recusando qualquer despesa com o envio da deputação; informa do desarranjo total em que se encontra a Fazenda Pública, aguardando pela chegada do novo governador; remete o diário que fizeram os 2 deputados a Benguela, o cónego Leonardo José Vilela e Joaquim José Ferreira Campos, assim como o juramento que prestaram a câmara, povo e tropa, recomendando a S.M., os relevantes serviços que prestaram à Nação os dois deputados.

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