OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, tenente coronel, Cristovão Avelino Dias, ao [ministro da Guerra], Manuel Gonçalves de Miranda, a remeter uma representação do governador de Benguela, João António Pusich, da qual se deduzem alguns motivos de desconfiança sobre a Junta do Governo daquela capitania; informa que em Angola existe um numeroso "partido", que tem insinuado ao povo que lhe seria mais proveitoso ficar debaixo da proteção do Brasil; estas opiniões são emitidas por alguns homens ricos, cujo único interesse é o comércio da escravatura para os portos do Rio de Janeiro e de Pernambuco.

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