OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, tenente coronel, Cristovão Avelino Dias, ao [ministro da Guerra], Manuel Gonçalves de Miranda, a informar que poucos dias depois da sua entrada no porto de Benguela, recebeu uma representação do seu governador, João António Pusich, sobre quanto seria útil ao serviço nacional e a bem da tranquilidade e segurança públicas, que fosse removido daquela capitania, o tenente coronel graduado, Domingos Pereira Dinis; assim, ordenou que este oficial fosse servir o Regimento de Infantaria de Luanda, como adido, no entanto, considera que não se deve conservar adido, pois sendo preto serviria de irisão aos demais oficiais do mesmo corpo e também porque poderia fácilmente suceder no comando do regimento, considerando mais conveniente nomeá-lo governador do forte da Conceição, lugar onde as suas intrigas e mau comportamento viriam a ser de pouca importância.

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