OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], António Manuel de Noronha, em que, encontrando-se as fortalezas de Luanda e o armazém da Fazenda do Estado, com falta de pólvora e considerando que a sua compra em Angola, é muito mais dispendiosa e que têm sido muito consideráveis as despesas com as embarcações do Estado, resolveu requisitar aos comandantes das fragatas "Amazona" e "Príncipe D. Pedro", a pólvora que pudessem dispensar, comprometendo-se ao seu pagamento; em consequência, recebeu dos comandantes 16 barris, no total; considera que seria económico procurar o fornecimento pelas Fábricas do Estado, e como este género pode também ser dado para pagamento às companhias dos presídios, pede a expedição de ordens, para que na 1ª embarcação do Estado que viajar para Luanda, se remetam até ao número de 400 arrobas, e o seu valor será pago pela Junta da Fazenda, em moeda "Brasílica", ou em remessas de cera segundo o custo que for designado.

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