OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], António Manuel de Noronha, a informar um requerimento de António José Guimarães; considera muito pesado e prejudicial ao Estado, a repetição de exemplos de se permitir a mudança dos empregados nas diferentes possessões, que têm solicitado os lugares, mediando postos, graduações ou condecorações, que se entende terem sido dados como indemnização dos sacrifícios e riscos, seguindo-se ainda um dispêndio ao Estado, com os transportes e gratificações dos nomeados; refere que o suplicante não tem sofrido com as moléstias do país, porém a sua mulher teve que se retirar para Portugal, em consequência delas, e que ele pela sua boa conduta, se torna digno da benignidade do governo; informa que a não suceder medida geral que regule e fixe o tempo de serviço em todas as possessões ultramarinas, é justo que se marque ao suplicante o tempo em que deve retirar-se, e ainda, que se lhe diminua um pouco, atendendo ao exposto.

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