OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, [José António de Oliveira Leite de Barros], a acusar a receção da portaria circular de 22 de Março de 1827, que lhe determina que responda aos quisitos das duas circulares de 30 de Dezembro de 1826; faz uma longa exposição acerca dos quisitos, abarcando os seguintes tópicos: 1) remete um mapa do Terreiro Público de Luanda, indicando os géneros agrícolas abrangidos; 2) sobre a importação e exportação marítima, remete um documento da Alfândega; 3) quanto às rendas e despesas públicas, remete 4 documentos extraídos da Junta da Fazenda de Angola; 4) comércio de cabotagem, referindo o movimento das diversas embarcações, principalmente relacionadas com o comércio da escravatura; 5) o progresso do comércio interior e exterior; 6) sobre as obras de transcendente utilidade pública, que se deveriam empreender, contudo, parece-lhe mais avisado a conservação e a reparação das já existentes; 7) o ramo do comércio do marfim, encontra-se abandonado ou proíbido; 8) as descobertas do reino mineral, apontando o ferro, enxofre e cobre; 9) a mina do salitre ficou sem um perito para a sua extração; 10) a grande quantidade de sal extraído em pedra, no centro dos povos Quissamas; 11) os estabelecimentos Pios de Angola, que são as Misericórdias de Benguela e de Luanda, com os respetivos hospitais; 12) enumera e descreve o estado dos principias edifícios públicos; 13) o estado da Instrução Pública.

Record not reviewed.