OFÍCIO do governador de Benguela, Joaquim Aurélio de Oliveira, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, José António de Oliveira Leite de Barros, a acusar a receção da real portaria de 23 de Novembro de 1827, a ordenar ao capitão-general de Angola, a construção de um cais na cidade de Benguela, utilizando os oito contos de réis mandados reservar para Obras Públicas e que este governo tomasse logo as necessárias medidas; informa que sendo governador interino de Benguela em 1825, tinha pedido um guindaste para ser colocado num cais ou ponte, o qual foi remetido, mas tendo sido rendido pelo governador, João Victor Jorge, que nada fez, devido às suas continuadas moléstias, foi novamente nomeado governador interino e meteu mãos à obra, pedindo ao capitão-general de Angola, um macaco de bater estacas, o que prontamente remeteu; participa que há 2 meses que estão a ser cortadas as madeiras e logo que receba ordens do general, dará princípio à obra.

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