INFORMAÇÃO do conselheiro que serve de secretário do Conselho Ultramarino, desembargador, João António Rodrigues Ferreira, ao infante regente [D. Miguel], sobre um requerimento do escrivão e deputado da Junta da Fazenda de Angola, José Ângelo de Barros, no qual pede a manutenção durante a sua vida, da graduação militar de que goza como escrivão e deputado da Junta, sem que a perca, quando por qualquer motivo que não seja crime, deixe de servir aquele ou outro emprego que comporte graduação militar; informa que não vê no requerimento, razão alguma essencial que possa induzir o Conselho Ultramarino, a alterar o parecer que adotou na Consulta de 17 de Novembro de 1827; para de uma vez por todas, terminarem as irregularidades praticadas com os antecessores do suplicante, estabeleceu a Carta Régia de 14 de Junho de 1826, a graduação de coronel, para os que exercem os ditos empregos de escrivão e deputado da Junta da Fazenda, a que andam anexos, os de Inspetor da Contadoria e de Tesoureiro Geral das Tropas.

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