OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros], a remeter um requerimento do coronel do Regimento de Infantaria de linha, de Luanda, Rodrigo Luciano de Abreu de Lima, no qual pede autorização para poder com os seus oficiais, usar a Real Efígie de El Rei; igual pedido fez o major comandante da companhia de artilharia de linha e o governador da capitania de Benguela, para si e seu filho, estando certo que os oficiais do esquadrão e do regimento de milícias, assim como os membros do senado das câmaras de Luanda e de Benguela, muito ambicionarão a mesma distinção; informa que não ousa dar o seu parecer a tal respeito, por isso, só o arbítrio e a vontade de El Rei poderá decidir esta matéria, conforme o sistema que se tiver adotado com as corporações em Portugal, porém, em todo o caso convirá, para não haver abusos, que os indivíduos assim agraciados recebam o seu título, quando requeiram o uso da insígnia ao governador e capitão-general que estiver no exercício das suas funções.

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