CONSULTA reformada do Conselho Ultramarino, à infante regente [D. Isabel Maria], sobre um requerimento do cirurgião-mor de Angola, Filipe José de Carvalho e Castro, no qual pede a graduação de tenente coronel; considera que à vista da real resolução de 7 de Maio de 1806, transcrita na informação do secretário, a graduação do suplicante é a de tenente; informa que os cirurgiões-mores dos regimentos de linha de Portugal, gozam da graduação de capitães e entende que conviria aumentar a graduação dos cirurgiões-mores ultramarinos, havendo duas hipóteses, ou se consideram todos em perfeita igualdade ou se estabelecem algumas diferenças entre os cirurgiões-mores dos corpos de linha daqueles domínios, os das capitanias de 2ª ordem e os das capitanias de 1ª ordem, merecendo sobre todos maior contemplação, os das capitanias da Costa de África, por razões bem óbvias, mas devendo uns e outros, logo que por qualquer falta sejam demitidos do serviço, perder todos os direitos e honras já concedidas, como prescreve o aviso de 8 de Março de 1810.

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