OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [ministro Assistente ao Despacho], Duque do Cadaval [Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo], sobre um requerimento do negociante e alferes do regimento de milícias de Angola, António da Silva Rego, no qual pede licença para regressar a Portugal, para com o uso das águas das Caldas da Rainha se restabelecer; informa que o suplicante saiu com licença e que a excedeu, constando-lhe que está na Côrte, considerando inconveniente ao real serviço e ao bem de Angola, que daqui se ausentem os seus principais negociantes, porque os grandes fundos que têm saído da colónia são certamente uma das causas mais poderosas da sua decadência.

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