OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, coronel de Artilharia Gabriel António Franco de Castro, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] visconde de Anadia [D. João Rodrigues de Sá e Melo] a informar de uma participação que lhe fez o morador da ilha, Silvério José de Matos, duma guerra no Daomé, em que lembra a situação de uma casa forte para proteção do negócio, em Porto Novo; tendo sido informado pelo comandante do Real Paquete de serviço nas ilhas, que Ajudá se encontra debaixo da vigilância do governador e capitão general da Bahia; tenciona ir no brigue, visitar Porto Novo e mesmo Ajudá, por ser indiferente ao governo das ilhas ele ausentar-se 10 ou 12 dias, pois os povos estão em perfeita harmonia e paz.