OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, visconde de Anadia, D. João Rodrigues de Sá e Melo] a informar que só existem duas companhias de tropa de linha, e estando com quase todos os postos vagos, não é possível organizar-se um Conselho de Guerra; participa que o 1º tenente, comandante da Companhia de Artilharia da fortaleza da Ponta da Mina, da ilha do Príncipe, Inocêncio Duarte Azambuja, foi pronunciado como responsável da violenta morte do Procurador da Fazenda Real, feitor da Alfândega e capitão do Regimento de Milícias, Joaquim António Ramos de Queirós, tendo sido aberta uma devassa, a que por comissão do ouvidor-geral interino da comarca, Joaquim Pedro Lagrange, procedeu o juiz ordinário mais velho, Bruno José de Oliveira; remete a devassa conjuntamente com os interrogatórios originais que acompanham o réu, que segue viagem na balandra Nossa Senhora da Conceição de que é mestre Guilherme Gomes dos Santos.