OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] a acusar a receção do Real Aviso de 28 de Abril, que lhe determina que informe o requerimento do padre Caetano Dias de Sequeira, capelão da fortaleza de São Sebastião, da ilha de São Tomé, o qual pede o soldo de 12$000 réis mensais; informa que este capelão e o da fortaleza da Ponta da Mina, da ilha do Príncipe, vencem de ordenado anual a quantia de 48 mil e 660 réis, que é tão diminuta, que vivem na maior indigência; considera que S.A.R. faria grande justiça aos capelães das fortalezas das ilhas, se lhes concedesse o mesmo soldo que vencem os segundos tenentes, como se pratica em Portugal e no Brasil, ou pelo menos, o soldo dos curas das freguesias.