OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] sobre a informação que deu sobre os serviços e os merecimentos do sargento-mor Francisco José da Franca, cuja família merece a piedade de S.A.R., pedindo que esclareça qual a melhor contemplação que se poderá ter a respeito da mesma; participa que se quiser retirar a família da indigência, isso custará uma avultadíssima despesa, recaindo sobre a Fazenda Real e não interessando à viúva; é de parecer que o melhor para a família e para a Fazenda Real, é que S.A.R. se digne despachar para o posto de 2º tenente da Companhia de Artilharia, da fortaleza de São Sebastião, António José da Franca, filho do sobredito sargento-mor e quanto ao filho menor do mesmo, chamado Anacleto José da Franca, com quase 7 anos de idade, mandá-lo assentar praça na companhia, o que acontece com os filhos de muitos oficiais militares de Portugal e Brasil.