OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] a acusar a receção do aviso real de 25 de janeiro de 1811, que lhe ordena que todos os anos remeta à Secretaria de Estado, as certidões da receita e despesa da Fazenda Real das ilhas, iguais às que vão para o Real Erário; participa da urgente necessidade de pessoas que saibam escrever, para serem empregues na administração da Fazenda Real; estando as ilhas povoadas há 317 anos, sempre tiveram Cartório da Fazenda Real, de que restam alguns fragmentos, porém em total desordem; refere a sua atividade como governador.