OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] a acusar a receção do aviso real de 21 de Março de 1811, sobre as providências que aplicou, para obstar aos abusos feitos nas alfândegas das ilhas, para as quais organizou uma pauta de avaliações das fazendas, empregando-se nesta diligência, o sargento-mor Raimundo José da Cunha Matos, que se conserva no ofício de procurador da Fazenda Real, a que está anexa a feitoria da alfândega, em consequência do falecimento do desembargador José Joaquim de Oliveira Cardoso; informa da malignidade do clima, que põe doentes os funcionários e todos em geral, principalmente em Janeiro e Fevereiro, estação das chuvas: participa que a Fazenda Real tem tirado muitas vantagens na aplicação da pauta da alfândega.