OFÍCIO de João Baptista e Silva de Lagos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha e Brito] a acusar a receção de uma carta régia, que o nomeia governador interino de São Tomé e Príncipe, e que lhe ordena para embarcar sem demora na escuna Artilheira, a fim de tomar posse; também lhe é determinado que peça ao governador e capitão general, conde de Palma, a remessa de dinheiro e dos objetos encomendados para o armamento do Regimento de Milícias da ilha do Príncipe; o comandante da escuna Artilheira, vinda do Rio de janeiro, tendo chegado à cidade da Bahia em 22 de Novembro, informou-o que encalhou e para salvação do navio e da tripulação, foi preciso mandar a carga de maior peso à água, como foram nove barris de pregos de várias bitolas, que iam destinados à construção de um brigue, uma peça de artilharia e diversas miudezas; participa que pediu ao governador e capitão general, conde de Palma, para que se consertasse a escuna e para ser reposto o material mandado borda fora, a que anuiu.