OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, João Maria Xavier de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, conde de Subserra [Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real] sobre: remete os mapas da tropa de 1ª e 2ª linha e das fortalezas das ilhas; informa que a companhia expedicionária estava reduzida a 23 praças, sem os seus oficiais que se retiraram para Lisboa, com licença do governo provisório, que igualmente licenciou alguns soldados e deu baixa a outros; assim sendo, como ficaram poucos indivíduos e doentes quase todos, nenhum serviço útil podiam fazer na ilha, além de absorverem as poucas rendas; deliberou enviá-los para Portugal, tendo sido pagos todos os seus vencimentos até ao último dia de Agosto; oficiou ao comandante da charrua Galatéa, para os levar a bordo, assegurando-se a sua manutenção; as duas companhias de artilharia estão credoras da Fazenda Real; remete uma proposta dos oficiais competentes para as mesmas; pede o envio de fardas e fardetas e 240 armas; informa do estado em que se encontram os regimentos de Milícias das ilhas do Príncipe e de São Tomé; dá conta do estado ruinoso das fortalezas, que precisam de reforço de material de artilharia, petrechos e pólvora e também para reparações.