OFÍCIO do governador e capitão-general de Moçambique, António Manuel de Melo e Castro ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro, sobre: clarifica anteriores notícias sobre a movimentação de franceses e ingleses na Costa Oriental de África: os primeiros mantêm o tráfico de escravos em Quiloa, mas não fixaram aí nenhuma feitoria e a tentativa de tomada de Mombaça é desmentida pelos Mouros, testemunhas da sua chegada à barra daquela praça, sem incidentes e da largada para Mascate; os segundos não se estabeleceram na Ilha de Madagascar, como constou, eventualmente por equívoco com o caso do conde Benyousky, que constituira uma sociedade em Baltimore com o fim de fazer um estabelecimento em Madagascar, para o tráfico de escravos.

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