PARECER do Conselho Ultramarino sobre a carta do governador e capitão-general de Angola, Francisco de Távora, ao príncipe regente [D. Pedro] sobre o vice núncio dos Países Baixos, Carlos Francisco Airoldo, ter sido mal informado pelo embaixador do Sonho e ter enviado para o Congo quatro religiosos da província de Brabante e de como o conde do Sonho expulsara os capuchos que lá residiam; declarando que os capuchos expulsos e alguns brabantes tinham vindo para [Luanda], pelo que aguardava instruções sobre como agir com estes últimos porque não tinham licença; dando conta que apesar de não ter Infantaria que chegasse, o conde do Sonho deveria ser castigado.