CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Afonso VI sobre carta do governador de Cabo Verde, António Galvão, informando de alguns religiosos capuchos barbados, aragoneses, e vassalos do rei de Castela que andam pelos rios da Guiné convertendo o gentio e da chegada do frei João de Peralta à ilha de Santiago, sobre quem pairavam suspeições de andar por aquelas partes a comerciar; e referindo que não existindo queixas contra esse missionário nem dos religiosos capuchos, da sua missão e intromissão no comércio da Guiné e que iam contra os interesses do Rei, não lhe cabia a ele impedi-los de continuar tal obra, sendo igual decisão tomada também pelo cabido e seus ministros eclesiásticos.