CONSULTA do Conselho Ultramarino ao príncipe regente D. Pedro sobre carta dos oficiais da câmara [da vila de S. Filipe], ilha do Fogo, solicitando regimento para os capitães-mores providos para aquela ilha e que deles se tirasse devassa e residência no final do mandato; reclamando da provisão que mandava a Alfandega Real, aquando do saque dos holandeses, remeter os dinheiros para o reparo das igrejas o que não se fez, pelo que requeriam alguns ornamentos da capela real; acerca do comércio que os moradores da ilha do Fogo pretendem ter com os ingleses vendendo-lhes cavalgaduras para os Barbados; e solicitando armas para a defesa do forte de S. Sebastião; sobre o requerimento do governador nomeado para Cabo Verde, Manuel Pacheco de Melo, solicitando nova provisão para restabelecimento do negócio de cavalgaduras para fora da ilha do Fogo, ficando em vigor a que proíbe a venda das fêmeas, com informações do antigo governador, António Galvão; e sobre a licença que pedem os moradores das ilhas do Fogo e Santiago para venderem cavalgaduras menores aos ingleses pagando nas transacções das fazendas e bestas, direitos à Fazenda Real.