Carta do capitão e sargento-mor da ilha do Fogo, Caetano de Melo e Albuquerque, ao rei [D. João V] dando conta da desobediência e intentona de que fora alvo por parte de um soldado, por nome Pedro Rodrigues, homem preto da Companhia de que era capitão, João Gomes Tavares, quando ia, em marcha, para montar guarda no presídio da vila de São Filipe; acerca do auto que mandou formar contra o referido soldado, pedindo determinar-se o castigo que lhe deveria ser aplicado; queixando-se das pessoas envolvidas, por incitamento, nesse motim, dos seus procedimentos, como sendo o ouvidor geral, Inocêncio Álvares da Silva, o padre Inácio Mendes Rosado, Felipe Correia da Silva e seus irmãos, o juiz Ordinário, António Barbosa Aranha e Simão da Costa Fidalgo, principais cabecilhas dos levantamentos ocorridos naquela ilha, Leão de Barros [de Andrade], cabecilha e incitador destes levantamentos, Estevão Pereira de Matos, e o capitão, Luís Rodrigues Jurge, o [capitão-mor], tenente José Cláudio Mendes Rosado e António Mendes Rosado, irmãos do padre Inácio Mendes Rosado; e solicitando que se lhe mandasse um sucessor.