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Arquivo Histórico Ultramarino
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CU
Conselho Ultramarino
1530-03-24/1833-08-30
001
Angola
1602-04-22/1837
0055
ANGOLA, Cx. 55
1770-05-17/1770-12-30
04986
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao rei [D. José I] em cumprimento da provisão de 8 de Março de 1762 para informar acerca da carta do provedor da Fazenda Real de Angola [desembargador Manuel Pinto da Cunha e Sousa] em que representava a deterioração em que ficaram alguns ofícios depois da ordem régia de 22 de Novembro de 1761, que ordenava a cessação dos emolumentos que se extraíam das fazendas com que eram dadas fardas aos militares.
1770-05-17/1770-05-17
04987
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao rei [D. José I] em cumprimento da provisão de 6 de Março de 1769 para informar acerca da nova regulação do contrato dos escravos que tinha proposto em benefício da Fazenda Real, do comércio e dos povos; referindo igualmente a recepção da carta régia de 5 de Agosto e as ordens do conde de Oeiras, ministro e secretário de estado, como inspector do Real Erário, de 14 e 18 de Agosto, que davam conta da extinção da antiga administração dos arrematadores do contrato dos direitos dos escravos e do marfim.
1770-05-17/1770-05-17
04988
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro enviando as contas do terreiro público de Luanda, relativas às entradas e saídas de farinhas e feijão, e respectivos impostos, nos anos de 1768 e 1769, em cumprimento das ordens régias.
1770-05-28/1770-05-28
04989
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da diligência que mandara efectuar ao mestre da embarcação Santa Ana e Almas, António Pereira, com derrota de Luanda ao porto de Cabinda, para averiguação duma notícia que alertara para entrada de dois mil franceses em duas naus, informando que apenas foi encontrada uma pequena embarcação que se afastou da costa assim que avistou a embarcação portuguesa; alertando para a falta de gente e soldados para a defesa de Benguela, devido aos que pereceram com as grandes chuvas, depois de 6 anos de seca, solicitando remédio para a falta de soldados para a defesa de Angola
1770-06-02/1770-06-02
04990
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o envio de um caixão pelo capitão da corveta Santo António, Domingos Furtado de Mendonça, com o resultado da extinção do contrato da saída dos escravos, com todas as livranças e fórmulas que estavam nos cofres e nas mãos dos particulares, com distinção das classes tal como vinha estipulado nas ordens régias de 5, 14 e 18 de Agosto de 1769.
1770-06-02/1770-06-02
04991
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o enxofre da mina e fardos de gife que seguiam com o capitão Domingos Furtado de Mendonça na corveta Santo António.
1770-06-03/1770-06-03
04992
OFÍCIO da Junta da Fazenda Real de Angola ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] dando conta das diligências tomadas pela Junta da Fazenda Real de Angola no cumprimento das ordens régias relativas à extinção da administração do contrato da saída dos escravos e do marfim; enumerando as acções que fizera: o sequestro imediato dos bens do contrato; notificação dos administradores para execução das livranças depositadas nos cofres, nomeadamente, no cofre da Fazenda Real, no das Missões, o dos bens confiscados aos denominados jesuítas, e o modo como os satisfizeram; as providências tomadas pela Junta da Fazenda para a boa administração dos direitos reais sobre os escravos e marfim de Luanda e Benguela, a criação de novos ofícios e o acrescentamento de ordenados em Luanda e Benguela que garantem a boa administração dos direitos de saída dos escravos, do marfim, dos subsídios e dos molhados, conforme as ordens e assentos da Junta da Fazenta, e a conta dos efeitos do marfim e escravos de 1734 a 1769 que envia; conveniência dos navios com escravos e marfim de Benguela irem directos ao Brasil sem passarem por Luanda; necessidade de moeda provincial e na maior parte em prata; advertindo para a necessidade de uma escala regular da nau da Índia tanto em Angola como no Brasil de modo a garantir-se o rendimento do comércio das fazendas dos negociantes e evitarem-se os atrasos na execução dos pagamentos; solicitando igualmente o envio regular para Luanda e Benguela dos livros das letras dos despachos e daqueles que a Junta da Fazenda Real usa para o pagamento das suas dívidas; propondo por último que a Companhia e a Junta do Comércio animem o comércio das fazendas de negros vindos da Índia, que antes eram feitas com os administradores do contrato.
1770-06-03/1770-06-03
04993
OFÍCIO do [oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino e Mercês] João Baptista de Araújo ao [secretário do Conselho Ultramarino] Joaquim Miguel Lopes de Lavre, sobre o [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de [Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo], lhe ter ordenado participar ao [Conselho Ultramarino] para remeter as condições com que a chapa de cobre para a moeda de Angola foi arrematada a Jacob Pedro Strauss, assim como os padrões em que foram estabelecidas as mesmas condições.
1770-06-03/1770-06-03
04994
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] solicitando a sua urgente substituição no cargo, tendo em conta o serviço prestado no Reino e no governo de Angola, e a sua debilitada saúde face ao rigor do clima de Angola. Acrescenta ter adoecido gravemente com perigo de vida como comprova por certidão do médico Francisco Damião Cosme.
1770-06-06/1770-06-06
04995
REQUERIMENTO do alferes José Filipe Constantino de Witemberg, natural de Lisboa e sobrinho do coronel João Monteiro de Morais, ao rei [D. José I] solicitando provisão de licença por tempo de um ano para que o governador e capitão-general de Angola o autorizasse a deslocar-se a Lisboa, em companhia da sua mulher, para tratar da sua saúde e amparo da sua casa e suas irmãs e irmão, visto ter falecido sua mãe, Violante Maria Freire, viúva do seu pai João Constantino de Witemberg, natural da Alemanha.
1770-06-22/1770-06-22
04996
OFÍCIO do encarregado do governo económico e escrivão da fragata Nossa Senhora da Penha de França, José Alves de Lima ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro] relatando a viagem que a dita fragata, acompanhada da nau de viagem Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula, fizeram com destino a Goa, passando no Rio de Janeiro, Angola e vila de Moçambique.
1770-07-07/1770-07-07
04997
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando o estado de paz e abundância de frutos em Angola, mas com muitas mortes devido a doença, pelo que havia falta de recrutas para as guarnições das fortalezas nem para a nau da Índia, não havendo nem carpinteiro nem pedreiro; aguarda a chegada de um navio do Porto com a esperança que trouxesse recrutas para a defesa da nau da Índia; necessidade imediata de ao menos 1000 homens e a maior parte casados, e a conveniência que fossem enviados todos os anos 100 homens capazes para povoamento, defesa, comércio e fábricas, para provimento dos ofícios, assim como oficiais, engenheiros feitos, artilharia e munições; uma vez que não podia contar unicamente com os soldados pretos; solicitando a substituição no cargo devido à debilitada saúde face ao rigor do clima de Angola, tendo adoecido gravemente com perigo de vida como comprova por certidão do médico Francisco Damião Cosme.
1770-07-08/1770-07-08
04998
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da chegada inesperada de 2 naus da Índia, a primeira de viagem Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula, capitão Nicolau Fernandes, chegou em bom estado, a segunda nau Nossa Senhora da Ajuda, comandante Tomás de França, doente e moribundo, chegou com 3 bombas avariadas, uma ruptura no casco, que já tinha sido referenciada desde Goa de onde partira, e com um relato de viagem atribulado tendo encalhado num lugar chamado Quimina, ao sul de Benguela; a recusa dos mestres, pilotos e calafates de uma vistoria à referida nau para reparação das avarias, alegando falta de dinheiro que tinham para esse serviço e que só o fariam na Bahia, às custas de Manuel Caetano.
1770-07-08/1770-07-08
04999
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da arribada em Benguela de uma fragata francesa guarnecida de tropas e com água aberta pedindo auxílio, justificando ter passado o Cabo Horn com viagem de 3 anos, tratando-se na realidade da nau por que esperava o corsário que tem corrido nesta costa; recusou-lhe auxílio e partiu.
1770-07-08/1770-07-08
05000
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro tecendo considerações acerca da aplicação do novo método de exploração do comércio e dos direitos reais; referindo a importância de uma escala regular na actividade do comércio escravo e do negócio das fazendas de negros; o seu reflexo na venda imediata dos produtos que revertia em lucro para os negociantes e na obtenção regular dos direitos para o Erário Régio; alertando que uma das causas da ruína de Angola era a diminuição do preço dos escravos no Brasil, comprando os negociantes as fazendas mais caras, morrendo muitos escravos e vendendo os restantes muitos baratos, sendo a consequência o empobrecimento dos negociantes; referindo que antes da extinção dos contratadores este quadro negativo era iludido pelo recurso que os mesmos faziam ao beneficiarem com o dinheiro dos direitos, do lucro das fazendas e dos bens do comércio; mencionando a necessidade de se aproveitar o declínio do comércio escravo para o desenvolvimento da agricultura e outros ramos do comércio, mantendo-se contudo o negócio das fazendas trazidas pelas naus da Índia em escalas regulares.
1770-07-08/1770-07-08
05001
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro a enviar uma relação dos géneros necessários para a ribeira da cidade de Luanda, para o reparo das naus da Índia; solicita o envio do navio em que foram os casais de zebras para o Reino, ou outro que sirva para fazer a crena das naus.
1770-07-08/1770-07-08
05002
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao [inquisidor-mor] Paulo de Carvalho e Mendonça exprimindo amizade e regozijo pelo seu restabelecimento após a grave doença; expressando o seu pesar pela morte do secretário de estado Francisco Xavier [de Mendonça Furtado]; solicitando o seu empenho junto do conde de Oeiras para ser substituído no cargo alegando o tempo de serviço e o seu estado de doença.
1770-07-09/1770-07-09
05003
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] dando conta das diligências que mandou instruir sobre o negociante Luís Cantofer, natural de Madrás, que trouxera na nau [Nossa Senhora da] Ajuda [e São Pedro] um carregamento de cerca de dois milhões de réis que pretendia despachar em Luanda, e seguir viagem para o Brasil; informando que apesar dos votos favoráveis da companhia, o seu despacho final, que junta, não permitiu o prosseguimento da sua viagem com as suas fazendas, mas indicando a viagem para Lisboa onde deveria obter autorização régia para comercializar e seguir viagem para o Brasil, em acordo com as instruções que o mesmo trazia de Goa; sobre a falta de gente para guarnecer a nau da Índia, devido à morte de grande parte da tropa, vitimada por doença; alertando igualmente que aguardava pela chegada de um navio do Porto com recrutas para guarnecer a referida nau, caso contrário, esta partiria para a Bahia sem guarnição.
1770-07-09/1770-07-09
05004
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro congratulando-se pela sua nomeação em secretário de estado; solicita a sua substituição no cargo alegando o tempo de serviço e o seu estado de doença.
1770-07-10/1770-07-10
05005
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a chegada na nau Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara, que foi com comércio de Manuel Caetano, e da Corte veio o negociante Luís Cantofer, natural de Madras, com sua mulher e filha, com um carregamento que avalia em cerca de dois milhões de réis que pretendia vender o que pudesse em Luanda, e seguir viagem para o Brasil para aí estabelecer casa de negócio, ao que os negociantes portugueses apresentaram requerimento solicitando a proibição do mesmo vender as suas fazendas em Luanda, por ser estrangeiro e vassalo de Inglaterra, e pelo prejuízo que lhes causaria ao vender mais barato, e encher o mercado de fazendas, e o despacho que emitiu referindo as diversas soluções tendo em conta o facto do navio em que viera se encontrar em mau estado e em desordem, o estado de gravidez da sua mulher, e a necessidade de se acautelar os direitos para o Erário Régio e o contrabando.
1770-07-10/1770-07-10
05006
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] solicitando que o médico Francisco Damião Cosme Vilela regressasse ao Reino na sua companhia quando fosse substituído no cargo, conforme promessa do falecido secretário de estado Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em virtude do mesmo não gozar de boa reputação junto dos curandeiros de Angola, que recusavam os seus métodos de tratamento, correndo por isso o risco de morrer de fome caso o não acolhesse em sua casa.
1770-07-11/1770-07-11
05007
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao rei [D. José I] em resposta à provisão de 6 de Março de 1769 que mandava informar sobre a conta que deu o provedor da Fazenda Real de Angola, [desembargador Manuel Pinto da Cunha e Sousa] em 2 de Novembro de 1765, acerca do método com que o ex-governador António de Vasconcelos mandou fardar as tropas no ano de 1762, e descontos que lhes fez em benefício da Fazenda Real, e propondo a remessa regular dos fardamento e aumento dos soldos das tropas de Cavalaria e Artilharia.
1770-07-11/1770-07-11
05008
OFÍCIO do escrivão da nau Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula, João António Tusem , e do 1º piloto Nicolau Francisco da Fonseca, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, [Martinho de Melo e Castro] relatando os acontecimentos da sua viagem de regresso ao Reino, após a sua saída de Goa no dia 17 de Fevereiro de 1770; sobre a ajuda que prestou à nau Nossa Senhora da Ajuda [e São Pedro de Alcântara] quando a mesma encalhou em Salinas, 7 léguas a sul de Benguela, a passagem pelo porto de Luanda; referindo que nessa nau seguia um negociante estrangeiro Luís Cantofer, sua família e numerosas fazendas que pretendia vender em Angola, mas que fora recusado pelas autoridades da alfândega daquele porto; sobre a orientação para que se transferisse o negociante, a sua família e as fazendas para a sua nau; envia relação das praças e pessoas, e presos embarcados em Goa, além da guarnição composta de 190 praças chegados bem de saúde ao porto de Luanda, e destes 75 estão hospitalizados em Luanda, e alguns quase a morrer devido ao clima de Angola, pelas doenças e mortes que causava aos estrangeiros. Nota sobre consistir os muitos trabalhos dos navegantes em estarem privados de viajar directos aos portos do Brasil, como antes se permitia; “política contrária à prática geral de todas as nações comerciantes”.
1770-07-11/1770-07-11
05009
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao rei [D. José I] sobre o cumprimento da resolução, dada em consulta de 16 de Abril de 1768, que ordena que as fazendas remetidas do estado da Índia por conta da Fazenda Real não paguem o direito de 10 por cento na Alfândega de Angola.
1770-07-12/1770-07-12
05010
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a presença frequente de navios ingleses e franceses na enseada do Cabo Negro, em busca de escravos; necessidade de reforço militar para enfrentar e afastar esses estrangeiros; referindo que na falta de gente e artilharia para garantir a defesa da costa criara uma povoação, Alva Nova no centro do sertão, dando instruções ao juiz da mesma para que junto dos sobas tudo fizesse para que assinassem o termo de ratificação de posse de Cabo Negro e todas as terras do seu distrito, que impedia a usurpação da região por estrangeiros e legitimasse o direito de posse.
1770-07-12/1770-07-12
05011
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta do estado de paz e abundância de frutos em Angola, assim como do cumprimento regular das ordens régias.
1770-07-12/1770-07-12
05012
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, , ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] a enviar relação do marfim remetido de Janeiro a Agosto de 1770 às Mesas da Inspecção dos portos do Brasil para estes os enviarem ao tesoureiro da Casa da Índia sob ordem do Erário Régio; referindo que se as viagens das naus da Índia fossem regulares far-se-ia apenas uma remessa e diminuíam-se os fretes nos carretos no Brasil, uma vez que a carga iria directamente para o Reino; refere que na sua correspondência tem dado conta do modo de animar o comércio e a extração de escravos, a falta de população e as continuas mortes devido ao clima de Angola, a sua débilitada saúde e a esperança de voltar à sua casa e família.
1770-07-14/1770-07-14
05013
RELAÇÂO das cartas e ofícios do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro enviadas em saco de correio, sendo uma carta particular, três de negócios da Fazenda Real e nove de negócios políticos.
1770-07-16/1770-07-16
05014
REQUERIMENTO de Bento José de Almeida Lobo ao rei [D. José I] solicitando confirmação da carta patente passada pelo governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, no posto de sargento-mor da ordenança de Luanda, devido à promoção de Manuel Rodrigues da Silva no posto de tenente-coronel da mesma ordenança.
1770-07-23/1770-07-23
05015
CARTAS e OFÍCIOS dirigidos pela Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar ao governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, de 9 de Agosto a 13 de Setembro de 1770, acerca do fardamento das tropas, do contrato dos direitos dos escravos, da moeda provincial, as escalas das naus da Índia e comércio em Angola e portos do Brasil, o ajuste das contas com os herdeiros dos quatro mestres biscainhos falecidos em Angola, e a arrecadação da Fazenda Real em Angola.
1770-08-09/1770-09-13
05016
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o falecimento do brigadeiro de Infantaria, Francisco Ambrósio Roncally, no dia 5 de Agosto, vindo de Moçambique na nau [Nossa Senhora da] Ajuda, assim como do 1º piloto e comandante da mesma nau, Tomás de França.
1770-08-14/1770-08-14
05017
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta ter dado 25 soldados para a guarnição da nau da Índia, em que alguns tinham acabado a pena de degredo, e os entregou aos oficiais da Índia que vinham de passagem, e não manda oficiais de Angola visto a nau ser comandada pelo 1º piloto e pelo escrivão, evitando-se desordens motivadas pelas diferentes graduações destes oficiais.
1770-08-15/1770-08-15
05018
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que por absoluta necessidade de oficiais tivera que socorrer-se de um dos desertores que chegaram na nau Nossa Senhora da Ajuda, D. João da Silveira, que dizia ser neto de D. Brás da Silveira; alertando ainda para a necessidade de envio de gentes para Angola que devido ao elevado número de mortes verificada nos últimos 2 anos o deixara quase sem oficiais para o governo daquela conquista.
1770-08-15/1770-08-15
05019
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta do estado de paz e abundância de frutos em Angola, do normal desenvolvimento de todas as áreas do seu governo; alertando para o seu estado precário de saúde e solicitando a sua substituição no cargo de governador.
1770-08-15/1770-08-15
05020
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o envio dos presos que haviam chegado na nau da Índia.
1770-08-16/1770-08-16
05021
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre as providências tomadas em relação à nau [Nossa Senhora da] Ajuda que seguia viagem para a Bahia em mau estado, por decisão dos oficiais da mesma que recusaram reparar a nau alegando falta de dinheiro; remetendo os termos relativos às vistorias que mandara proceder; informando o estado de desordem que se vivia naquela nau.
1770-08-16/1770-08-16
05022
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro mencionando a importância da escala regular das naus da Índia no porto de Luanda; referindo que a venda das fazendas das naus da Índia animava o comércio e fazia aumentar os proventos da Fazenda Real; destacando o aumento dos cabedais para o Erário Régio, animação do comércio local e com o Brasil, sobretudo porque o preço dos escravos sofrera naquela região uma baixa.
1770-08-17/1770-08-17
05023
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o relatório, remetido ao anterior secretário de estado, acerca do controlo das existências das fardas a ser feito de 2 em 2 anos, e do envio do mapa das tropas de Angola; referindo que não existiam sobras de fardas, porque as remessas vindas do Reino eram muito irregulares, existindo sempre falta de fardas e a necessidade de se adquirir localmente com prejuízos para o Erário Régio; propondo as cores azul ou o encarnado para as fardas; respondendo ao número de tropas existentes em Angola referia dois factos: 1º na fase da conquista e no tempo em que a Europa estava em paz definira-se mil homens para Angola: 2º na conjuntura de 1770 tendo em conta as disputas territoriais pelos europeus, franceses e ingleses, que perigavam a costa angolana, a existência de mais portos e presídios para guarnecer, a atracção de civis paisanos no comércio de escravos, e por último, a necessidade de mais tropa para o sertão, exigia o aumento do envio de tropas; alertando para o reduzido número de tropas europeias e a existência de um grande número de tropas africanas, pretos e mulatos, e a necessidade de se prover as capitanias de Luanda e Benguela de tropas europeias, assim como de cavalos, artilharia e munições bem como de dois corsários para guardar a costa e afastar a pirataria do contrabando de estrangeiros.
1770-08-18/1770-08-18
05024
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] solicitando a sua substituição no cargo alegando o tempo de serviço de 7 anos e as inúmeras dificuldades e desgaste físico provocado pela dureza do clima.
1770-08-18/1770-08-18
05025
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que tendo já dado conta ao anterior secretário de estado, D. Francisco Xavier de Mendonça Furtado, da morte do juiz da alfândega, António de Campos Rego, lhe propusera para este lugar o advogado José Coelho de Carvalho ou o escrivão da mesma, Francisco António Ribeiro, e por morte do primeiro proveu interinamente o segundo, e para o lugar deste Manuel Cardoso da Silva.
1770-08-23/1770-08-23
05026
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a ida do negociante estrangeiro Luís Cantofer na nau de viagem, tendo manifestado pretender a Fábrica de Ferro com privilégio exclusivo, pagando ele todas as despesas até então feitas, para estabelecer comércio com a Índia, tendo-lhe escrito a carta que remete; refere ser uma solução temporária; destacando igualmente que caso esta proposta não fosse aceite se deveria ponderar entregar ao dito Luís Cantofer, depois de se tornar vassalo de Portugal como era sua intenção, a administração da fábrica por lhe reconhecer inteligência e viveza necessária para avançar com os trabalhos; lembra a importância da fábrica e os sacrifícios e trabalhos que tivera com a sua edificação; solicita mais uma vez a sua substituição no cargo.
1770-08-23/1770-08-23
05027
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta do falecimento em Luanda do escrivão da nau [Nossa Senhora da] Caridade, João António Tusem, e que dera instruções ao piloto e comandante da nau, Nicolau Fernandes da Fonseca, para escolher um substituto capaz de servir aquele lugar, tendo sido escolhido o escrivão Manuel Cardoso que vinha de pasasgem na nau de transporte.
1770-08-24/1770-08-24
05028
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da recusa de Manuel Ferreira dos Santos em aceitar nomeação para o governo de Caconda donde tinha saído por culpas em devassa, tendo nomeado em seu lugar o capitão de Infantaria José António Rigueira por reunir as qualidades necessárias para o cargo; ter nomeado Francisco Xavier de Andrada para o presídio de Ambaca, o tenente de cavalos Feliciano Pinto para o presídio de São José de Encoge, em substituição de Francisco Alves Rodrigues por incapacidade e fraqueza de espírito deste, e o tenente António de Ornelas e Vasconcelos, filho do ajudante de ordens do governo João Miguel de Ornelas e Vasconcelos para a Companhia de Infantaria em substituição do capitão José António Rigueira.
1770-08-24/1770-08-24
05029
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro renovando as felicitações pela sua nomeação para a Secretaria de Estado e solicitando a sua substituição no cargo tendo em conta a duração do seu governo, a debilidade da sua saúde e desamparo de seus filhos e casa.
1770-08-26/1770-08-26
05030
CARTA do [governador e capitão-general de Angola] Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo] expressando a sua consternação pelo atentado ao rei [D. José I], noticiada pela carta de 19 de Dezembro de 1769, e solicita vista e entrega da carta que dirige ao rei.
1770-08-26/1770-08-26
05031
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da entrada de uma balandra inglesa que ancorou na baía ao sul de Benguela, as ordens que deu ao capitão-mor para os expulsar e os episódios que se seguiram; alertando que face à presença regular de navios franceses e ingleses, sendo estes mais atrevidos, na costa de Angola, é necessário o envio do Reino de dois corsários bem equipados de homens, artilharia e munições para patrulhamento da costa e evitar-se o comércio e captura de escravos por estrangeiros; espera regressar com vida ao Reino para melhor informar as melhores providências a tomar contra a pirataria que aumentou após a paz.
1770-08-28/1770-08-28
05032
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que foi executado o novo regulamento, parecendo-lhe que os conselhos de guerra não se deviam praticavam do mesmo modo que no Brasil, solicitando para isso ordem régia; propondo para o cargo de auditor das tropas de Angola a um dos ministros ou um dos advogados da terra, sendo estes mais desembaraçados.
1770-08-28/1770-08-28
05033
REQUERIMENTO do tenente Henrique Borges de Figueiredo, do Regimento do conde do Prado, D. Lourenço de Lencastre, ao rei [D. José I] solicitando a patente e soldo de capitão de Cavalaria agregado na plana da corte, à semelhança do que se tem praticado com os seus antecessores, tendo em conta os serviços prestados e estar provido pelo governador nomeado para Angola [António de Lencastre].
1770-08-28/1770-08-28
05034
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a partida do comerciante Luís Cantofer, com parte das suas fazendas, na nau da Índia, [Nossa Senhora da] Caridade [e São Francisco de Paula], deixando sua mulher, quase a parir, um cunhado, quase português, e um inglês; vão para a Bahia as muitas loiças e outras fazendas na nau da Índia [Nossa Senhora da] Ajuda [e São Pedro de Alcântara], conforme certidão do patrão-mor José Francisco, e de tudo informará o conde de Povolide [governador e capitão-general da Bahia, Luís José da Cunha Grã Ataíde e Melo]; ficam em Luanda as loiças e fazendas avariadas para entregar ao mesmo Luís Cantofer, após sentença do ouvidor-geral.
1770-08-30/1770-08-30
05035
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o despacho que fizeram no porto de Luanda, as naus da Índia Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula, e Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara, dirigido ao provedor da Casa da Índia.
1770-08-31/1770-08-31
05036
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo a relação das despesas feitoria real com nau da Índia, Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula, incluindo o Bispo eleito de Alicarnaz e 5 religiosos, todos presos vindos da Índia, pelo que vai assistida do necessário e provida de mantimentos.
1770-08-31/1770-08-31
05037
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a saída do porto Luanda de duas naus da Índia, e deu vinte barris de pólvora para a nau de viagem, pela extrema necessidade e o comandante alegar que a pólvora da Índia não prestava; sobre as acções de graças que mandou realizar, conforme carta ao Cabido que envia, em agradecimento por o rei ter saído ileso do atentado de 3 de Dezembro de 1769. Acrescenta que ficou sem pólvora e solicita pólvora, homens e artilharia do Reino.
1770-09-05/1770-09-05
05038
REQUERIMENTO do armador-mor D. José Francisco da Costa e Sousa ao rei [D. José I], solicitando provisão para vencer os soldos do cargo para se acha nomeado, governador e capitão-general de Angola, desde o dia do embarque, tal como fora concedido aos seus antecessores.
1770-09-03/1770-09-03
05039
REQUERIMENTO do ajudante de ordens do governo, João Miguel de Ornelas e Vasconcelos, filho do capitão-mor Manuel de Ornelas e Vasconcelos, natural de Angola, ao rei [D. José I] solicitando juntar a certidão de cavaleiro professo da Ordem de Cristo ao papéis em que pede a remuneração dos seus serviços em Angola, e a facilidade para renunciar à mercê.
1770-09-18/1770-09-18
05040
EXTRATO dos ofícios e cartas particulares do governador e capitão-general de Angola [D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro e ao [secretário de estado do Reino e Mercês], Marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo] de Junho a Setembro de1770.
1770-09-30/1770-09-30
05041
REQUERIMENTO do soldado da 6ª Companhia do Regimento da 2ª Armada do Reino, Joaquim José Gâmboa ao rei [D. José I] solicitando provimento num qualquer posto em Angola, tendo em atenção os 17 anos de serviço, ser solteiro, e aos serviços ainda não remunerados de seu pai, Luís António de Gamboa, que foi ajudante do Regimento de Cavalaria Auxiliar no Piauí.
1770-10-01/1770-10-01
05042
AVISO (minuta) do [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], ao [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ordenando que Cláudio Xavier de Faria, que seguia para Angola degredado por toda vida, fosse colocado num dos presídios.
1770-10-02/1770-10-02
05043
REQUERIMENTO do [escrivão da Tesouraria-mor do Erário Régio] João Henrique de Sousa ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro] solicitando a devolução de 547$200 réis pagos a duas das famílias dos quatro [mestres biscainhos] que morreram em Angola, que na qualidade de responsável pela assistência vira-se na obrigação de satisfazer enquanto não recebesse certidão do pároco, legalizada pelo magistrado do país onde faleceram os dois oficiais, como exigia o país de onde eram originários; solicitando também que lhe fosse enviado os 600$000 réis que pertenciam aos herdeiros dos outros dois oficiais, conforme o seu ajuste, que se achavam na Secretaria de Estado, para se evitar que se procedesse contra o representante de Bergara.
1770-10-06/1770-10-06
05044
REQUERIMENTO de António da Costa Mouzinho ao rei [José I] solicitando que mandasse desobrigar a fiança que deu o seu fiador [Manuel José de Brito] quando foi provido no posto de capitão-mor do presidio da Caconda, visto estar satisfeita conforme a certidão inclusa.
1770-10-10/1770-10-10
05045
DECRETO do rei D. José I nomeando Cipriano José da Silva,o porta-bandeira do Regimento de La Lippe [em Elvas], no posto de tenente do Regimento de Infantaria de Angola, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-10-15/1770-10-15
05046
DECRETO do rei D. José I nomeando o capitão do Regimento de Infantaria de Angola, Manuel António Tavares, no posto de sargento-mor do mesmo Regimento, ficando agregado até vagar, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-10-15/1770-10-15
05047
DECRETO do rei D. José I nomeando o tenente do Regimento de Infantaria de Angola, Albano de Caldas e Araújo, no posto de capitão do mesmo Regimento, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-10-15/1770-10-15
05048
DECRETO do rei D. José I nomeando o discípulo do número da Academia Militar da Fortificação, João Pedro Miguéis, no posto de capitão de Infantaria com exercício de engenheiro, por 6 anos em Angola, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-10-17/1770-10-17
05049
DECRETO do rei D. José I nomeando o ajudante de Infantaria com exercício de engenheiro, Luís Cândido Cordeiro, no posto de sargento-mor de Infantaria com o mesmo exercício, por 6 anos em Angola, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-10-17/1770-10-17
05051
DECRETO do rei D. José I nomeando o cabo de artífice do Regimento da Corte, Manuel do Nascimento e Lacerda, no posto de tenente do Regimento de Infantaria de Angola, ficando agregado até vagar, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.
1770-11-05/1770-11-05
05052
AVISO (minuta) do [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], ao [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ordenando que os oficiais, declarados na relação inclusa, que vão por guarnição na sumaca Nossa Senhora do Carmo e São Vicente Ferrer para Angola, regressem nas primeiras embarcaçõesque vierem para o Reino, ou para o Rio de Janeiro, e sendo navio mercante que possam vencer soldada ou, não havendo navio que venham na nau de guerra que transportaria a ele governador para o Reino.
1770-11-15/1770-11-15
05053
REQUERIMENTO do mestre e 1º piloto da nau São José, Tomás Luís Goulão e Manuel dos Santos ao rei [D. José I] solicitando não pagarem o direito dos dez por cento na Alfândega da Bahia, pelas fazendas que trouxeram da Índia em 1767, por terem pago fiança na Casa da Índia e os direitos na Alfândega de Luanda, onde fizeram escala, visto não terem pago esses mesmos direitos na Alfândega do Rio de Janeiro, em acordo com a provisão régia de 28 de Março de 1715.
1770-12-12/1770-12-12
05054
REQUERIMENTO de Manuel Eleutério de Castro ao rei [D. José I] solicitando quitação do preço e encargos do contrato dos escravos de Angola, que rematou Estevão José de Almeida em 1758 no Conselho Ultramarino, para os anos de 1760 a 1766, do qual foi sub-estabelecido da sua administração juntamente com seu pai, João de Castro Guimarães.
1770-12-12/1770-12-12
05055
ALVARÁ DE LEI do rei D. José I declarando as pessoas que devem suceder no caso de falecerem ou ausentarem alguns dos governadores e capitães-generais do Brasil, Pará, Angola e Ilhas Adjacenteso de propriedade.
1770-12-12/1770-12-12
05056
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro enviando um auto de sumário das testemunhas sobre os movimentos dos Ingleses de uma chalupa que ancorou na Baía Farta, em Benguela. Obs.: Corresponde ao nº 1 do extrato de ofícios de 1771; anexo: auto.
1770-12-30/1770-12-30
05057
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a pedra verde com que os negros curavam as suas chagas, e a possibilidade de haver grandes porções de ouro na Serra do Bende, no norte de Angola, e nos domínios de um vassalo rebelde do rei do Congo, conforme já tinha escrito ao [anterior secretário de estado] Francisco Xavier de Mendonça Furtado, e que não intentou o comércio por estar Cabinda e Loango em grande comércio com os Franceses e Ingleses, porém, sabendo que desde Agosto último, os negros muxilongos, espécie de ciganos, haviam estabelecido povoações junto aos domínios de Portugal e da Serra do Bende, comerciando com muitas fazendas estrangeiras, enviou um destacamento de Cavalaria para prendê-los e afuguentá-los, e ao mesmo tempo a explorar o que havia na dita serra, originando a guerra com os negros e a apreensão de muitas armas e pólvora; a dita pedra verde é abundante e parece ser cobre de excelente qualidade, de que fazem muito comércio de manilhas e cadeias semelhantes à que envia, sendo no entanto difícil aproveitá-lo enquanto houver estrangeiros em Cabinda, Loango e Molembo, ou não forem fortificadas as bocas dos rios Ambriz e Zaire.
1770-12-30/1770-12-30
Available services
Reproduction request
Early consultation
ANGOLA, Cx. 55
Description level
Instalation unit
Reference code
PT/AHU/CU/001/0055
Title type
Atribuído
Date range
1770-05-17
to
1770-12-30
Dimension and support
1 caixa com 73 documentos; papel
Physical location
AHU_CU_ANGOLA, Cx. 55
Language of the material
português
Physical characteristics and technical requirements
1 cx. metálica: 330x435x220 mm
Location of originals
AHU
Creation date
30/10/2018 14:07:16
Last modification
04/10/2023 17:30:19
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