CARTA do [governador e capitão-general das Minas Gerais], D. Lourenço de Almeida, ao rei [D. João V], em resposta a provisão de 31 de Janeiro de 1726, que ordenava ao ouvidor-geral da comarca do Ouro Preto tirar devassa sobre queixa que fez o padre José de Soveral de Miranda da violência praticada pelos escravos de Maximiliano de Oliveira e de seu cunhado Caetano Álvares, que entraram na casa do dito clérigo, espancando-o e matando um negro; informando ter mandado o juiz ordinário da vila do Carmo, Belchior da Costa Soares averiguar na altura e ter sido constatado que o agressor era o padre, que tinha um comportamento violento e que fugiu da vila assim que o vigário da vara quis proceder contra ele.